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16 de novembro de 2009

O mesmo, outra vez

NUPB16

 

Insisto em dizer não para aquilo o que acho certo. Quero viver do avesso ao normal e tentar por um instante conquistar um momento único de fantasia, mesmo que sozinha e mesmo que depois não valha mais lembrar.

E quando vejo seus olhos quererem encher d’água é quando sinto o quanto preciso chorar o seu choro e viver sua solidão desapaixonada.

Mas disso tudo nada mais tem valor, agora tenho que te dar adeus e não cometer novamente um dos meus erros. Ter-te assim é angustiante, pois não posso mais sonhar e nem me iludir com o que não era verdadeiro. Talvez eu durma para esquecer e acorde para lembrar a grandiosidade desse sentimento que não soube ser preservado pela minha insensatez.

Vejo tudo passando na minha mente, todas as coisas que me fazem lembrar de você, todas as preocupações que tive e que hei de ter. Lembro como era bom sentir o calor do cheiro na minha boca. Hoje é tudo um nada real, eu tenho que aprender a não querer você como você me quer, porque eu realmente te quero. Esse amor, chamado medo, me dispersou dos seus olhos pequenos, mas que tudo vê e nada quer saber. Esse amor me transformou em ilusão e em perfeito vazio cheio de constrangimentos e arrependimentos, sentimento de não querer estar aqui.

Meu medo era te amar assim, muito eternamente e um dia saber que só amar não basta. E que eu não me basto, nem por um segundo.

DBA 16/11/09

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