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1 de dezembro de 2006

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31 de outubro de 2006

Você, Distância





Até aquele momento, não passava de um ruído distante, um passado presente. Aquilo era só a sofreguidão do que chamo de felicidade. O respirar profundo e amargo do meu amor, em outrora era ódio e o é. Pensamentos infelizes, dor certa.

Não sei.

Se acaso ficar, ao lado de quem continuarei?Não tem problema pedir para continuar, mas faça-me ver suas tentativas, sentir sua pureza. Deixa que sinta sua loucura, porque o mel azedo que percorre meus lábios, não é de mais ninguém. Talvez seja só um sentimento de cura imperfeita ou de um amor se queixando do tempo que vive.

Talvez.

Perdoe minhas crueldades, meus pecados, minha insensatez, perdoe se puder meu amor, se não puder perdoá-lo, sinta-o ao menos mais uma vez em seus braços.Daqui para frente não sei seguir meus passos e percorrer meu caminho, serei uma vela perdida entre catedrais. Seguirei meu destino pelo meu instinto traidor. Sentirei enorme falta, mas me acostumarei com meus pensamentos. Por todo esse tempo só quis me aproximar de você, só quis ter você.

Hoje, já não sei.

Amanha, talvez.

Por enquanto terei feridas.

Ainda não sei seu nome, e da onde veio. Mas meu fim é do começo.Começamos por um fim e não sei como terminar. Errei em todas as circunstâncias e concordâncias, não tem problema se você não acreditar na pessoa que lhe ama. Um dia te mostro toda a verdade.

Um dia,

Agora é tarde demais.



DBA (31/10/06)

12 de setembro de 2006

Goodbye My Friend



Por tanto tempo pedi a solidão e hoje a tenho. Mas não me deixe neste balburdio de uma poeira leve. Não fará mal se acaso ficasse por um dois, ou eternos segundos.
Inconstância física. Incoerência exagerada. Eternidade findada.
Meus esforços supérfluos constam com minha insensatez criada por uma mágoa chamada saudade. Ao certo estou saudosa de nada, um passo para trás e minha vida acabara – e eu só pedi para sempre. Aquele desejo de amar e “amando”, foi passageiro, minhas verdades não voltam jamais, uma vida novamente começa, mais um lento caminhar para chegar a não sei aonde, nem por onde.
Não os culpo das minhas verdades, mas sim pelas mentiras que acreditamos por muitos anos de sermos sempre o próprio sempre. E cada vez que lembro dos nossos sonhos, acordo de um fantástico e entusiasmaste pesadelo. Quase um romance ideal, uma brincadeira de inocentes crianças, eu e você acreditando em nos conhecermos a cada momento, e tantos os momentos que foram. Vivo-os lentamente com minha amarga e mortífera dor.

Este inquieto coração podre não me deixa em paz, se tudo fosse ao menos metafísico e por um cosmo desaparecesse... Ah! Aí então eu seria feliz, só assim então para esquecer de ti e de todos. Entretanto, é agora o fim desses amores desconsolidados e embriagados de ódio. Ódio que penetra n’alma minha de forma a fazer minha lágrimas se confundirem com arrependimento e censura dessa nossa amizade.
Que este sentimento, que existiu um dia, seja arrastado, enterrado por esses grãos de cinzas que ardem meus olhos. E que eu descubra a felicidade longe de vocês, seres incapazes.

DBA (12/09/06)

9 de setembro de 2006

À ti, ser



 

Se for para viver intensamente uma felicidade sem fim, desculpa!
Eu morri na finalidade profunda do meu desespero.
Suas doces palavras amargam minha vida
E o espetáculo vital acabou. Acabou-se a música, as luzes, a peça.
Não me diga sobre seus entusiasmos,perdão alma minha, mas saber de nada dói tanto quanto o sofriemnto do saber de algo.
Em memórias, casos: eu e você éramos duasHoje somos a metade daquilo que não ficou.


-Isso dói, por isso basta não dizer e não dizer para doer.
O meu olhar perdido em direção para o infinito, sem resposta,
A confusão que sobrevive ao silêncio é tão exata quanto ao abstrato que fizemos.
Por hoje a alma que retrato não é minha e nunca foi
As auroras vistas por ti jamais existirão
Tudo, minha alma, é uma farsa


Somos a farsa vestida de lástimas passadas corroídas nessas verdades.


DBA (17/10/04)

Apenas saudade


Invade, confude.
A saudade não deixa a razão agir e age por si, sozinha.
Ela é sozinha e tem medo do que pode sentir, saudade minha não tem limites. É constante e interminável. São lembranças e tudo nunca voltará, o amanhã já é um passado que queremos lembrar. Quero as coisas que por vida me pertence, que por oro sempre foram minhas. Uma vida e um azar. Sonhos não realizados, palavras não ditas, o que foi feito não quer mais entender.
Um dia não fui bem, não estava bem, mas hoje já estou bem. Vivo o que me é concedido, a vida. Chega de palavras, não quero mais ouvir, quero o silêncio porque não quero a saudade. Quero meu choro das madrugadas, aquele que ninguém ouvia.
Volto para onde estava e vou para onde estou.
A saudade aqui ou lá tão rapidamente se transforma que não sei mais o que sentir. Talvez se as coisas,as casas, as pessoas não fossem tão distantes.


DBA (27/03/05)

Eu sabia o que fazer

Eu sabia o que fazer" (... )
Mas, hey mãe!Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer
Hey mãe!Tenho uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais,
Não querem nem saber
Que agora, lá fora,
O mundo todo é uma ilha
A milhas e milhas de qualquer lugar


(...) Hey mãe!
Já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso era só o que eu podia
Isso era só que o que queria fazer
Mas, hey mãe!Por mais que a gente obedeça
Há sempre alguma coisa que a gentenão consegue entender
Por isso, mãeSó me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer
Pois agora lá fora
,Todo mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas... "
(Terra de Gigantes - Engenheiros do Hawaii )




E tudo parece novo quando é o velho que permanece. A estrada fica meio tortuosa, os ventos direcionados a um pensamento vazio. Chego em casa e na me é dito. Tudo é um jazigo com flores secas, o âmago esquecido por quem te pertence. A saudade que tinha transformou-se em medo e ilusão, tudo que eu tinha de bonito ficou apagado. A frieza como é tratada me destrói e não entendo porque o não sentimento afetivo quando mais se precisa. Quero o que quero, o que deveria querer, mas não alcanço o que almejo. Meus sonhos, nesse patamar, sempre foram para além da nuvens e do céu.Pensava que sabia o que dizer, o que fazer, mas percebo que nada sei e tampouco fico sabendo nesses retornos à geleira que acreditava, ainda, um dia me aquecer.
Os anjos esqueceram de voltar para a Terra (se é que existiram anjos), abandonaram suas preciosidades por uma vida melhor, mas não consigo entendê-los. Eles se foram e não voltam para meus abraços.Os heróis subiram as torres mais altas, voaram, superaram, tentaram ser felizes, mas não conseguiram esquecer o que passaram. Sofrem e sofrem sozinhos.E os de sempre não continuam como sempre. Agora são frios.


DBA (22/04/05)

O medo, a dor



O medo de ter o erro nas mãos é muito grande e a verdade é muito próxima. Meus valores estão caindo por si, se dissipando na inércia das minhas dúvidas, na minha vontade requerida de partir. Sinto cada vez mais que a explosão está próxima, que o surto vai assustar muitos, mas há muito venho dito que o que sinto não é mentira, que o que venho sofrendo é tão real quanto a falta de ar daqueles que morrem asfixiados e nem força têm para pedir ajuda. A súplica é simples por ser a mesma, falsa por não pedir o que deve ser rogado e inútil, pois sem mim essa dor jamais será algo. Minha maior sabedoria está na dor de viver, de estipular cada passo, cada ato, ser limitada no meu limite. Quero não ter limites, poder ser interminável e acabar, talvez, com essa incoerência, discordância de estar e não partir. No meu jardim foram plantadas flores, alguma brotaram outras se quer descobriram a beleza do dia, mas era o meu jardim e eu me dei a liberdade de pisar sobre ele, matar as poucas flores e sair sorrindo com a ilusão de flores mais belas e formosas. Me decepcionei, mas não me arrependi. Tive vontade de regressar, mas quero lutar porque acredito, ainda, que tudo isso há de melhorar e eu hei de aprender e minha vida, nessa circunstância pré estipulada, irá se dissolver. Apenas lembranças para jamais esquecer de quantos silêncios fui feita, quantas perdas eu ganhei e quanta mágoa guardei sem alguém saber. Homenageio um perdão à minha alma.


DBA (26/09/05)

Deleitando O Amargo

 


Não sei o porque, mas eu sentia alguém naquele lugar. Eram lembranças inesquecíveis, era o tempo que não voltava, era simplesmente você que eu perdia e não queria admitir.
Às minhas vontades não feitas, mal feitas, à falta de vontade que tive em aproveitá-lo mais. Saudade é o que não falta. E por mais que seja constante meu esquecimento causal, não foi por querer machucar você.
Me fale, pois, você quantas vezes não fostes embora na procura inválida da incompreensão? Quantas vezes deixastes de olhar profundamente em meus olhos e perceber tamanha dor que sentia, eu e você. Agora, prodígio cavaleiro, suas palavras se bastam na nossa sensatez de acreditar que está tudo bem.
Como não possamos crer que não está? Findaram-se as discussões fundada neste ser que vos relata. Deleito tudo em você, digno ente. Mas tanta coisa aconteceu, não se devo acreditar nisso que digo com tanta voracidade no desejo meu que seja o seu de saber. Pode ser que a falha fosse minha, mas pode ser que tudo tenha ocorrido por uma falta do desuso dos sentimentos, pode ser que acabei me deixando levar por tanto vazio que sentia e que agora preenche meu mundo de uma forma arrebatadora. Não sei como fazer para conformar as cenas do passado, onde apenas era o herói que existia. Não sei como farei para continuar, agora para vida em diante, sem ti. Herói.



DBA (31/01/06)

24 de agosto de 2006

O que desejo encontrar


Palavras caladas para sentir o que de verdade o irreal tem a me dizer.
Entre tantas sensações escolhi a solidão e descobri que ela pode não ser tão ruim se realmente a sós. Não sei até quando serei escrava dessa farsa de solidão. Sei que ainda há tempo de voltar para o ninho que fugi, do berço que me assegurava da inércia descontrolada de todos os dias. Mas ainda é cedo. Aprenderei todos os passos, chorarei sim a cada caída e ainda espero que meus pensamentos de desistência não se inclinam à certeza.
Entretanto, não vejo como não parar de cair. Nesta pista da minha vida não tem espaço para pousos urgentes. Vivendo com os improvisos e voando com os olhos fechados, meus pensamentos encontram-se tão longínquos. Por onde será o caminho do fim? Será que bem quero saber por onde comecei e se comecei.
Até onde encontro minha lucidez sei que andei por muito e tanto tempo perdida no ar. Tampouco ainda não cheguei até a mim, encontro-me longe da onde deveria estar.
Entre tantas palavras vazias existe um sentimento inexorável. Solidão, saudade, prazer, todos transformados em nada que me dá a seiva de todas as noites em amanhecer novamente e por mais e mais uma vez encarar todas as mentiras.
E agora que você é o motivo de tanta dor minha, ajoelhe-se ao meu pranto. Quero ouvir de ti a honrar a culpa, diga sim que foi erro seu ser tão maléfico. Diga. Ajoelhe-se herói, mais uma vez você!
Ouça meu nome em teus pensamentos, entenda a razão da minha ira. Entenda que tudo é farsa. Entenda, submeta-se a permanecer eternamente, até amanhã, ao meu lado, segurando minhas mãos, atando-as para que eu não escape novamente desse nosso mundo.
DBA (04/abr/06)