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27 de abril de 2011

Então você está confusa com seus sentimentos. Ele apareceu tão de repente na sua vida, com aquele brilho manso no olhar, com aquela meiguice na voz, sem pedir coisa alguma, meio como um Pequeno Príncipe caído de um asteróide. A princípio você nada percebeu de diferente. O susto veio quando você se lembrou das palavras da raposa, explicando ao Pequeno Príncipe o que era ficar cativo: É assim. A princípio você senta lá e eu aqui. Depois a gente vai ficando cada vez mais perto. Os passos de todos os homens me fazem entrar dentro da minha toca. Mas os seus passos me fazem sair.






Antoine de Saint-Exupéry
“E me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero - pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida - e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero.”



-Caio Fernando Abreu

À esperar

É o que fica de um caminhar sem destino, um tropeço no meio do nada, um sonho que insiste em querer se tornar real. É tudo mentira! Eu sei que não tenho mais coragem de tirar meus pés do chão e que não tenho mais vontade de parar de voar. Mas se estivesse suas mãos para segurar eu poderia até fechar os olhos e buscar minha direção ao lado da tua.



O fato é que meu anseio prevalece e não sei distanciar essa vontade de mim, a vontade de afeto, do desejo intenso, do compartilhamento verdadeiro. A verdade é que não vejo a hora das nossas almas se tocarem e se cuidarem com ternura.


Será que você me reconhece, a qualquer momento, assim como eu te reconheço e te espero para um enlace sem erros e induvidoso? Será que você sabe meu nome e seus pensamentos tremem ao saber que um dia serei sua?


Talvez seja uma predestinação à toa. E sendo ou não, espero um dia te encontrar, meu único e verdadeiro amor.

DBA

4 de abril de 2011

É, você!

Olá, como vai você? Como tem sido sua vida sem mim? Você tem sentido minha falta? Como ainda seu coração? Ainda gosta dela? Esses dias eu olhei para você. você também me olhou. Porque não veio falar comigo? Tenho tanta coisa para te contar. Tanta coisa presa aqui na minha garganta. Sabe, eu te esqueci. É. Te esqueci. Esqueci também do que você me fez sentir. Esqueci da dor e dos sorrisos que você arrancou de mim. Esqueci do amor que eu sentia por você. Esqueci de tudo. Mas, eu ainda lembro de alguma coisa. Alguma coisa que me diz “foi bom”. É estranho, mas é assim. É meu amor, eu também queria te dizer que eu não tenho mas sentido sua falta. Queria dizer que aprendi a viver sem você. Aprendi a suportar. Aprendi que amor não é só pernas tremendo, pensamentos fixos numa pessoa, saudade, desejos, coração acelerado. Aprendi também que amor não pode ser amor se não dor correspondido. Aprendi que um eu te amo não basta. Aprendi que tenho que assumir sentimentos para cultiva-los ou dar fim neles. Aprendi tanta coisa. Agora estou aqui. Estou aqui te escrevendo uma carta que você nunca vai receber, nem ao menos ler. Mas eu preciso disso. preciso escrever para você uma última vez. E dessa vez é certo, pois eu descobri que o que eu sentia não era amor, e se era não importa mais. E depois de tudo isso eu só queria dizer obrigado. Obrigado por tudo. Você me ensinou muitas coisas sem nem perceber. E eu sempre te agradecerei por isso. Agora você é apenas uma memória. Pequena e fraca. Mas é uma memória que eu sei que me ajudou em muita coisa, me ensinou muita coisa, me fez bem e mal, uma memória que existem poucos retalhos dela. E é assim que eu me despeço de você, dizendo obrigada novamente. Com amor, aquela pessoa que achava que te amava.