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12 de setembro de 2006

Goodbye My Friend



Por tanto tempo pedi a solidão e hoje a tenho. Mas não me deixe neste balburdio de uma poeira leve. Não fará mal se acaso ficasse por um dois, ou eternos segundos.
Inconstância física. Incoerência exagerada. Eternidade findada.
Meus esforços supérfluos constam com minha insensatez criada por uma mágoa chamada saudade. Ao certo estou saudosa de nada, um passo para trás e minha vida acabara – e eu só pedi para sempre. Aquele desejo de amar e “amando”, foi passageiro, minhas verdades não voltam jamais, uma vida novamente começa, mais um lento caminhar para chegar a não sei aonde, nem por onde.
Não os culpo das minhas verdades, mas sim pelas mentiras que acreditamos por muitos anos de sermos sempre o próprio sempre. E cada vez que lembro dos nossos sonhos, acordo de um fantástico e entusiasmaste pesadelo. Quase um romance ideal, uma brincadeira de inocentes crianças, eu e você acreditando em nos conhecermos a cada momento, e tantos os momentos que foram. Vivo-os lentamente com minha amarga e mortífera dor.

Este inquieto coração podre não me deixa em paz, se tudo fosse ao menos metafísico e por um cosmo desaparecesse... Ah! Aí então eu seria feliz, só assim então para esquecer de ti e de todos. Entretanto, é agora o fim desses amores desconsolidados e embriagados de ódio. Ódio que penetra n’alma minha de forma a fazer minha lágrimas se confundirem com arrependimento e censura dessa nossa amizade.
Que este sentimento, que existiu um dia, seja arrastado, enterrado por esses grãos de cinzas que ardem meus olhos. E que eu descubra a felicidade longe de vocês, seres incapazes.

DBA (12/09/06)

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