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9 de setembro de 2006

Apenas saudade


Invade, confude.
A saudade não deixa a razão agir e age por si, sozinha.
Ela é sozinha e tem medo do que pode sentir, saudade minha não tem limites. É constante e interminável. São lembranças e tudo nunca voltará, o amanhã já é um passado que queremos lembrar. Quero as coisas que por vida me pertence, que por oro sempre foram minhas. Uma vida e um azar. Sonhos não realizados, palavras não ditas, o que foi feito não quer mais entender.
Um dia não fui bem, não estava bem, mas hoje já estou bem. Vivo o que me é concedido, a vida. Chega de palavras, não quero mais ouvir, quero o silêncio porque não quero a saudade. Quero meu choro das madrugadas, aquele que ninguém ouvia.
Volto para onde estava e vou para onde estou.
A saudade aqui ou lá tão rapidamente se transforma que não sei mais o que sentir. Talvez se as coisas,as casas, as pessoas não fossem tão distantes.


DBA (27/03/05)

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