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3 de outubro de 2010

Palavras tristes? Não!

Triste é a história continuar. Triste é adormecer tranqüilamente sem saber que lá fora cai uma tempestade, que aos poucos entra em meu quarto, me inunda, me sufoca, afoga e mata!
Por alguns longos instantes, dias, eu esqueci do ser que habita em meu fraco corpo. E hoje, quando voltei a lembrar de mim re-lembrei também quão avassalador é esta agonia, essa sensação insólita do vazio. Voltou, então, que eu queria apenas chorar (mesmo sabendo que isso não vai me levar para lugar algum), mas toda essa falta de sentido acaba com meu fôlego.


Senti saudade de ficar melancólica - saudavelmente melancólica. De descer até os confins de mim e dizer "oi!" para meus sentimentos. Mas de que valem, mesmo, os sentimentos? Porque conversar com eles é sempre fazer poesia. E, nessa sala fria, cercada de textos frios e com a fria letra da lei a determinar os meus gestos, aonde entra ela?

(D.B.A)

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