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3 de outubro de 2010

Um certo anjo estendeu suas asas de pluma ao eu lado, retirou toda sua inocência para viver uma grande dor. 
Deixou sua leveza para habituar-se à má consciência.
Hoje peço a proteção que você jamais me deu, pois morro de uma doença sem cura, sem nome. Não consigo mais esconder através do físico o meu emocional. As palavras já não condizem com a verdade minha face não oculta o medo, o sofrimento que persiste e insiste.
Anjo da asa quebrada, da áurea impura, anjo do mar das trevas, eu preciso de você como nunca precisei. Quando te quis e você me quis, não nos valorizamos. Deixamos nossa felicidade fluir para o encontra da água sangrenta. Te fiz feliz, chorei o teu riso, andei à tua rotina severa de viver. Te acompanhei pelos diversos mundos, te protegi das amargas palavras.
Oh anjo!
Oh Treva!
Sua tragédia, minha pior alegria; sua dor, meu melhor riso; sua falta, minha perda. Imagina como me sinto após um longo período de partilhas, oh cancerígeno anjo? O nosso orgulho invadiu nossa mente, assim como o egoísmo das noites onde havia a claridade da qual ofuscava meus olhos e brilharam minhas lágrimas. Nossa gentileza se estendeu a um tempo infinito, instável.mas é tão fácil encarar a realidade quando ela está maquiada pelo nosso egocentrismo. Em "meia dúzia de palavras" nós acabamos tendo um final feliz. Para você que possui as mais belas asas, é fácil e compreensível, indolor, terno. Contudo, ainda sou um simples ser exausta da cordialidade, permaneço estática mesmo com o mundo rodando sem parar ao meu redor.
E isso tudo é a metáfora realista da vida, minha...
(DBA)

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